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Um Ponto Final

   A vida permite ser descrita como inúmeras coisas: uma viagem por exemplo; ou teatro; um jogo; ou simplesmente como um Livro.
   Digo que a vida é como um livro, pois quando folheamos aquelas páginas observamos milhares de palavras, que, quando lidas isoladamente parecem não terem nenhum sentido. Mas quando se olha com uma percepção mais abrangente ao contexto, entende-se a coesão do texto.
   Além disso, aquelas milhares - ou milhões - de palavras, frases e contextos contidos no texto, preservam o compromisso de se alinharem e tomar como comum o assunto principal de cada livro.
   Na vida não fica diferente pois cada pessoa contém uma autobiografa gravada dentro de si, registrando cada momento vivido; gravando também cada atitude do indivíduo. Nessa autobiografia encontra-se milhões de informações diferentes. Essas informações também se alinham tomando um assunto principal, nesse caso: O Indivíduo.
   Essa autobiografia é visível para todos, pois se mostra através do caráter, também é a partir do caráter que outra pessoa se interessará ou não por sua biografia, afinal: '' pra que que eu quero conhecer se já sei que não presta! ''
   Cada pessoa tem a possibilidade de intervir na maneira de como 'seu livro' é escrito, não mudando o que já foi registrado, mas passando a monitorar as palavras que serão impressas nele a partir daí. Como se faz isso? Simples, basta você revisá-lo e observar suas atitudes e suas palavras até o momento, pois é a partir de uma reflexão que nos conhecemos.
   Existem livros complexos de serem lidos e outros que qualquer pessoa compreende na primeira leitura. Logo, existem pessoas fáceis de lidar (muitas vezes chamadas de simpáticas) e exitem outras pessoas mais complicadas que não se dão ao luxo de se mostrarem completamente de primeira. (Popularmente conhecidas como ''de gênio difícil'') ou gênio forte, seilá!
   Me encontro em constante revisão da minha autobiografia pois faço questão de montar minhas opiniões a respeito de quase tudo na vida, em minhas análises procuro também fazer com que cada capítulo desse livro se torne um lição de vida, não só para mim, mas para outras pessoas também.
   Procuro escrever um livro voltado para a prática, ou seja, onde cada situação constada nele seja antes de tudo, vivenciada por mim. Pois uma das coisas na qual mais valorizo na vida é a experiencia própria.
   Certas partes de um livro são tão interessantes, tão emocionantes, tão intensas que parece que nunca vão terminar. Mas como um livro é constituído de capítulos, às vezes é preciso encerrar um para que outro possa dar prosseguimento ao livro.
    Eis que coloco um ponto final neste capítulo, viro a página e escrevo como título: Viver a vida com o que ela oferece!


Bruno Oliveira      
  05/11/2011